Data Marketing

Um dia, a IA resgata os catálogos em papel.

 

Considerados demasiado caros, rígidos e pouco adequados ao nosso mundo digital, os catálogos em papel e os materiais impressos foram “deitados” ao lixo por alguns. No entanto, ainda há resistência! E faz todo o sentido, uma vez que agora são melhorados pela IA e pelos dados, combinando a personalização com o prazer de folhear uma revista. E se oferecesse o melhor dos dois mundos?

 

O marketing impulsionado por dados matou o papel?

Tal como gostamos dos Beatles ou dos Rolling Stones, ketchup ou maionese, também pode ser digital ou impresso! Este efeito de “um ou outro” estruturava o mercado publicitário e ajudava a decidir onde as marcas e os retalhistas iriam investir. Embora o digital tenha cortado o uso de papel, este continua a ser amplamente utilizado. Só no ano passado, em França, quase 20 mil milhões de artigos impressos entraram em quase 25 milhões de caixas de correio. Este número contrasta com a chamada "morte da impressão". Continua a ser um dos meios de comunicação preferidos dos consumidores. Então, não, os dados não mataram o papel. Pelo contrário, trouxeram-no para o século XXI!

 

Catálogos personalizados e orientados por dados.

Já sabíamos que os dados nos podiam ajudar a gerir os nossos roupeiros e, agora, podem ajudar-nos a sonhar com papel brilhante. Foi em 2018 que a marca de pronto-a-vestir CYRILLUS chegou às capas dos media ao lançar uma experiência nunca antes vista no palco global: o catálogo em papel 100% personalizado. Este catálogo inteligente, feito por medida, foi criado com dados relativos à jornada de cada cliente: histórico de compras, atividade online, compras... tudo o que sabiam sobre o cliente foi usado para esta criação. Como resultado, dos 100.000 catálogos impressos, 80.000 foram personalizados. Em 2020, há mais uma marca de pronto-a-vestir que optou por misturar IA e catálogos. La BLANCHE PORTE, a marca de moda e decoração de interiores, testou um novo catálogo numa amostra de 50.000 clientes na casa dos 50.

 

Data, digital e papel: o novo marketing mix?

Num catálogo de 60 páginas, 18 são totalmente personalizadas. Desde a capa que tem o nome do cliente, à gama de produtos escolhidos pela IA, e incluindo conteúdo editorial especial (horóscopo, eventos-chave do ano de nascimento do cliente), tudo foi feito para criar um item único e apelativo. Ainda melhor, o catálogo foi concebido para ligar ao site do retalhista. Os códigos QR são definidos em determinadas páginas para convidar o cliente a encontrar mais escolha no website e um questionário sobre o tema “qual o estilo que lhe fica melhor?” também direciona o cliente para o site com sugestões para roupas adequadas. E se este fosse o catálogo do futuro?

 

O marketing orientado por dados está a imprimir novas experiências cliente!

Personalizado e agora digitalizado, o catálogo passou de um meio estático para um conectado, e de um símbolo de marketing em massa para um bom exemplo de personalização. Embora ainda seja muito cedo para considerar o sucesso comercial deste tipo de estratégia, a sua própria existência demonstra as possibilidades que estão por vir. Tendo deixado a simples função de transmitir informação (tudo está agora na web), a impressão está agora a abrir uma dimensão capaz de surpreender, fazer as pessoas sonharem e, sem dúvida, desenvolverem a relação com o cliente. IA e catálogos, amigos para a vida!

Ideia Central

Na era digital, o papel ainda tem um futuro brilhante pela frente! A prova está nos dados digitais que agora permitem que os catálogos sejam cuidadosamente personalizados para (re)criar uma ligação com o cliente. Que divertido é abrir a caixa de correio!