Drones

Um dia, os drones deixam a encomenda à minha porta.

 

No próximo Verão, pode não haver apenas gaivotas no céu…
É oficial: a entrega por drone já é legal no estado da Virgínia, nos EUA. A startup WING, que pertence à Google, acabou de receber a aprovação da Administração Federal da Aviação dos EUA para realizar entregas comerciais. O #oneday convida a olhar para cima e a ver o que está no horizonte.

 

Amazon e Uber também à espera de levantar voo.

Já se sabia que a tecnologia estava a postos e que faltava apenas o enquadramento legislativo. Nos próximos meses, outros players devem aparecer. A Amazon e a Uber já lançaram os seus próprios programas, o Amazon Prime Air e o Uber Express, respetivamente. Por razões óbvias, estão ambos interessados nesta tecnologia desde o início.

 

Mais rápido e mais barato.

O primeiro motivo é, claro está, a rapidez. Ao contrário de um avião, o drone não precisa de uma pista para levantar voo e aterrar. Pode fazê-lo em qualquer parte. No ar, são menos as limitações que existem face ao transporte terrestre, nomeadamente limites de velocidade, rotas fixas ou filas de trânsito. A outra vantagem reside no custo económico. É sabido que o último quilómetro da entrega é o mais caro (até 20% do total do custo da cadeia de distribuição). Ao libertar staff deste tipo de tarefas, as empresas podem reconquistar uma significativa vantagem competitiva.

 

E a Europa?

No final de 2018 foi inaugurado o “Droneport” (aeroporto de drones) em Antuérpia, na Bélgica, o primeiro campus tecnológico 100% dedicado à aviação com ou sem piloto. O local tem 2.4 Km de pista de aterragem com torres de controlo. O objetivo é hospedar zonas de teste e, desde modo, potenciar o desenvolvimento e o domínio desta nova tecnologia. A Amazon até optou por se instalar no Droneport…talvez para o utilizar como base para o desenvolvimento da sua atividade com drones na Europa. A empresa de Jeff Bezos já indicou que pretende realizar testes na área urbana de Antuérpia este Verão.

Ideia Central

Artigos leves, equipamento médio e até mesmo transporte de sangue até áreas remotas ou em zonas de conflito armado…A entrega por drone provou há muito a sua eficácia e praticidade. Agora que está a ser aprovada em determinados países, não há dúvidas de que será rapidamente implementada em mais atividades comerciais. Os próximos meses vão ser decisivos e ricos em aprendizagem.